Momento 5: A entrada de estrangeiros no IRBr
DOU, de 24 de fevereiro de 1976 |
Em 1976, O Instituto Rio Branco (IRBr) aprovou a concessão de bolsas a estrangeiros, com fins de fomentar o intercâmbio entre academias diplomáticas no mundo.
Segundo o Diário Oficial da União, de 24 de Fevereiro de 1976, ao IRBr caberia:
Segundo o Diário Oficial da União, de 24 de Fevereiro de 1976, ao IRBr caberia:
"(...) ministrar o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata (CPCD) aos participantes estrangeiros, durante a vigência do convênio, curso de nível superior profissionalizante, realizado em dois anos(...)" (DOU, de 24 de fevereiro de 1976)
Nesse ano, foram ofertadas 6 vagas para países amigos em vias de desenvolvimento. Essa definição, acabava retirando a possibilidade de intercâmbio com os países desenvolvidos. Além disso, o IRBr deveria proporcionar moradia, auxílio-alimentação e transporte em Brasília nos mesmos termos que aos estudantes brasileiros. Em contrapartida o Governo dos estudantes agraciados deveriam incluir os bolsistas no seu serviço diplomático logo que terminassem o curso.
Do começo do programa até hoje, como disse o Ministro Mauro Vieira em artigo publicado na Folha de S.Paulo, "Instituto Rio Branco,70 anos", já foram formados mais de 200 diplomatas de aproximadamente 50 países. Esses dados revelam o caráter de centro formador de diplomatas tanto para o Brasil quanto para os países em desenvolvimento, que o IRBr conquistou ao longo de quatro décadas.
Bibliografia:
Convênio de Apoio Financeiro À Projeto de Cooperação Técnica. Diário Oficial da União, Seção 1- Parte 1, Terça-feira 24 de Fevereiro de 1976
Anuário do Instituo Rio Branco v27 (1989-1990)/ Ministério das Relações Exteriores. Brasília: Instituto Rio Branco, 1991.
Instituto Rio Branco,70 anos. Folha de São Paulo, 19/04/2015
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