Nesse espaço iremos dialogar os mais diversos temas que envolvem a construção da palavra diplomacia. A ciência dos diplomas, segundo o Houaiss, a partir de perspectivas como a História, as Relações Internacionais, a Literatura, dentre outros.
O DIRETOR-GERAL DO INSTITUTO RIO BRANCO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 34 do Regulamento do Instituto Rio Branco, aprovado pela Portaria nº 179, de 14 de março de 2014, publicada no Diário Oficial da União de 17 de março de 2014, resolve: Designar as Bancas Examinadoras das provas das Segunda e Terceira Fases do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata de 2014:
O pré-candidato a presidência da República, Aécio Neves, esteve no programa Rodada Vida (TV-Cultura) no dia 02 de junho no ano corrente. Ainda que sem diretrizes oficiais sobre o seu projeto de governo, ele já deu sinais do que pretende fazer em relação a Política Externa Brasileira. Abaixo (Entre 0:00- 3:20 do vídeo acima), o candidato do PSDB falou sobre suas perspectivas:
Entrevistador: Como é que será a Política Externa do seu governo, se o senhor se eleger presidente, sobretudo como é que o senhor vai tratar o MERCOSUL, e como serão as relações com países favorecidos pela Política Externa de hoje, como Venezuela, etc. Como será isso?
Aécio Neves: "A verdade, Augusto, é que o governo do PT nos levou a um alinhamento ideológico, anacrônico, e que beneficio algum tem trazido ao Brasil. Parte desse crescimento pífio da economia brasileira, é porque nós não avançamos em parcerias com outras partes do mundo. O Brasil nos 13 anos de PT, firmou 3 acordos bilaterais, com Egito; com Palestina e; com Israel. Nós estávamos vendo, os nosso vizinhos da Aliança do Pacífico avançando e indo embora, Chile, Peru, Colômbia e México selando acordos com várias regiões do mundo. Nós estamos prestes, Augusto, a ser finalizado um acordo, um acordo chamado Transatlântico, entre EUA e União europeia, que obviamente limitará ainda mais os mercados para produtos brasileiros. Nós temos que flexibilizar as amarras do Mercosul, fugir desse alinhamento ideológico e buscar parcerias com o mundo desenvolvido. E sem, obviamente, deixar de manter as relações que já temos hoje, mas que permitam parcerias com empresas brasileiras que hoje estão fora das cadeias globais de produção. O Brasil já participou na década de 1980, algo em torno de 2.3% do conjunto do comércio internacional, hoje participa com 1,3%. Nós somos a 7ª maior economia do mundo, mas somos apenas o 23º maior exportador. Somos ainda uma economia relativamente fechada, portanto resgatar a tradicional Política Externa Brasileira buscando relações com outras regiões do mundo, avançando na negociação, que mais uma vez foi interrompida, com a União Europeia é essencial para nós recuperarmos com vigor determinados setores da economia brasileira. Você sabe, Augusto, que o Brasil hoje tem na participação do seu PIB, a indústria com 13%, exatamente o que nós tínhamos há 60 anos atrás, quando outro mineiro, Juscelino Kubistchek, era presidente da República. Então, temos que efetivamente uma política industrial e fugirmos das amarras do anacronismo, do atraso, que hoje nos une a países que, inclusive, tem demostrado muito pouco apreço a Democracia, é essencial para o Brasil retomar o desenvolvimento em bases sustentáveis."