AMÉRICA DO SUL
1) Brasil- Uruguai
> GAN-> Grupo de Alto Nível Brasil-Uruguai (2012)
> Áreas: integração produtiva; ciência, tecnologia e inovação; comunicação e informação; integração da infraestrutura de transportes; livre circulação de bens e serviços; livre circulação de pessoas
> Comércio bilateral: 3,8 bilhões de dólares em 2013
>Brasil é o principal destino das exportações urugauias e o segundo maior exportador de produtos para o Uruguai
2) Brasil- Colômbia
> Temas bilaterais e regionais, e integração da américa do sul
> Cooperação em desenvolvimento rural e agronegócio
> Comércio atingiu 4,2 bilhões de doláres em 2013
3) Brasil- Equador
> Equador é país-sede da Secretaria-Geral da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).
> O intercâmbio comercial entre o Brasil e o Equador aumentou 156% entre 2003 e 2013, passando de US$ 375 milhões a US$ 961 milhões anuais no período.
4) Brasil-Bolívia
> Brasil é o principal parceiro comercial da Bolívia
> Comércio bilateral: 5,47 bilhões de dólares em 2013 (aumento de 11,5% desde 2012, e 113% desde 2009)
5) Brasil - Paraguai
> Temas da agenda bilateral, com ênfase em temas de infraestrutura, e regional, em particular os temas ligados à preparação da próxima reunião do Conselho do Mercado Comum e da XLVI Cúpula de Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados, que se realizará em Caracas.
> O comércio bilateral entre o Brasil e o Paraguai superou a cifra de 4 bilhões de dólares em 2013, com aumento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. Ao longo desse período, verificou-se também aumento de 14% nas exportações brasileiras e de 10% nas importações de produtos paraguaios, na comparação com o ano de 2012.
6) Brasil-Chile
> Projetos: área de energia, infraestrutura (ferroviária, rodoviária, portos), educação, direitos humanos
> Relação comercial: terceiro maior parceiro na América Latina e Caribe
> Comércio: 9 bilhões de dólares (atrás de Argentina e México) em 2013
> Chile: maiores investimentos externos que o Chile tem no exterior é o Brasil (22 bilhões de dólares (plantas de celulose a supermercados)
> Brasil investe no Chile 3 bilhões de dólares (70 empresas brasileiras:energia, farmacos, siderurgia, setor aéreo -TAM-)
> 98% do comércio com o Chile, entra com tarifa 0%, sendo maior que com os países da Aliança do Pacífico
> Barão do Rio Branco: Brasil e Chile amizade sem limites (não terem fronteiras), evitando contenciosos.
>Parceiro do Mercosul: aproximadamente 17 bilhões em 2013, corrente de comércio
10,1 bilhões com a Aliança do Pacífico
> Parceiros: Consolidação da Unasul, Michele Bachelet foi a primeira presidente do bloco.
AMÉRICA DO NORTE
7) Brasil-México
> Comunidade brasileira de aproximadamente 15 mil no México
> Fim da exigência de vistos em ambos os países, assinado em 2013
> O comércio cresceu 206% entre 2003-2013 e hoje ultrapassa os 10 bilhões de dólares
> O Brasil é o oitavo parceiro comercial do México e o quinto destino de suas exportações
> México é o décimo parceiro comercial do Brasil
> Os produtos manufaturados constituem 86,5% das exportações brasileiras para o México (2013)
> O brasil é o maior investidor no México entre os latino-americanos
>Empresas brasileiras no México: Braskem, Usiminas, Gerdau, Marcopolo, Tupy, Iochpe-Maxion, Odebrecht, Totvs e Unigel
> O brasil recebe a maior parte dos investimentos mexicanos na América Latina.
AMÉRICA CENTRAL
8) Brasil-Jamaica
> Centro de treinamento Heart/Senai, principalprojeto do caribe anglófono
> Temas da agenda: aprofundamento do diálogo político, oportunidades de comércio, investimentos e turismo, energia, cooperação técnica, cultural, educacional e esportiva, troca de informações tributárias, cooperação em defesa, assuntos consulares, e interconexão aérea
> Acordos tributários para troca de informações em todos os níveis de tributo
> Acordos sobre serviços áereos com definições de rotas, liberdade de comércio, de voo, etc
> Acordo de defesa com compartilhamento de informações entre os países, ênfase em pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviço de defesa; Compartilhar conhecimento na área de tecnologia militar, operação de paz, uso de equipamento militar e estrangeiro; Ações conjuntas de treinamento e instrução militar. sistemas e equipamentos no campo da defesa.
9) Brasil-Cuba
> No dia 27, a Presidenta Dilma Rousseff inaugurará, juntamente com o Presidente Raúl Castro, a primeira fase do Porto de Mariel, obra que conta com financiamento do BNDES. Os Presidentes manterão, ainda, encontro de trabalho para examinar os principais temas da agenda bilateral e regional.
> O comércio entre Brasil e Cuba aumentou em quase sete vezes entre 2003 e 2013, passando de US$ 91,99 milhões para US$ 624,79 milhões. Os principais produtos vendidos pelo Brasil a Cuba em 2013 foram óleo de soja, arroz e milho.
ÁFRICA
10) Brasil-Angola
> Principais temas: promoção de investimentos e cooperação técnica; além de temas regionais e internacionais de interesse mutuo
> Acordos: ramo da defesa, assessorar no treinamento de oficiais das três forças, o Brasil, por meio da Marinha, prestou apoio ao estudo da plataforma continental angolana, onde se concentram as mais importantes reservas de petróleo do país
> Educação: Brasil recebeu desde 2003, mais de 550 estudantes de graduação e pós-graduação angolanos
> Parceria estrátegica em 2010
> Entre 2009-2013: cresceu 35% o comércio, de 1,47 bilhão de dólares para 1,99 bilhão de dólares.
> Brasil em 2013 o quarto principal abastecedor de Angola
> Até abril de 2014, o intercâmbio soma 404 milhões de dólares
> Brasil apoia Angola no biênio 2015-16 da ONU
> No âmbito econômico, as grandes empresas brasileiras participam de importantes projetos de infraestrutura e construção civil em Angola, tais como hidrelétricas, estradas, portos, reunindo em território angolano cerca de dez mil brasileiros. A Sonangol- Starfish, empresa do ramo petrolífero está presente no Brasil
> 1975: Brasil reconheceu a independência angolana.
11) Brasil- Costa do Marfim
> Temas da agenda bilateral e internacional, em particular a questão da estabilidade na África Ocidental (Mali e Guine Bissau)
> Programas de cooperação: a) área de recenseamento e estatística, convênio com o IBGE b)energias renováveis c)no setor de combustíveis e d) educacional: concessão de bolsas de estudos a marfinenses.
> Costa do Marfim é país sede do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD)
> Intercâmbio aumentou 80% entre 2004 e 2013: de 55 milhões de dólares a 99 milhões de dólares.
ORIENTE MÉDIO
12) Brasil-EAU
> Últimos 5 anos, visitas em alto nível
> Cooperação em defesa
> Brasileiros: maior comunidade na Península Arábica.
ÁSIA
13) Brasil-Japão
> O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Fumio Kishida, e o Embaixador do Brasil em Tóquio, André Aranha Corrêa do Lago, assinaram hoje, em Tóquio, tratado bilateral de transferência de pessoas condenadas.
14) Brasil-China
> Maior parceiro comercial do Brasil (2009)
> Quarto principal destino de investimentos chineses no exterior
> Comércio bilateral: 83,3 bilhões de dólares (2013)
> Superávit brasileiro: 8, 7 bilhões
> Fluxos bilaterais em comércio, indústria e investimentos
> 40 anos de relações diplomáticas
> 1993, a parceria estratégica
> Coppe/UFRJ e Universidade de Tsinghua: Centro China-Brasil de mudanças climáticas
> 2010:Embrapa na China, e Academia Chinesa de Ciências Agrárias no Brasil
> Agenda internacional comum:
a) ONU: multilateralismo e solução pacifica
b)g-20:adaptar processos no FMI e Banco Mundial
c) discutem a agenda de desenvolvimento pós-2015
d)plurilateral: BRICS e BASIC (sobre as mudanças no clima, tem posições convergentes)
> Diálogo Global (2014), COSBAN e planos plurianuais de cooperação (plano aeroespacial decenal adotado em 2013)
EUROPA
15) Brasil - Grã-Bretanha
> Terceira edição dos diálogos Estratégico Brasil-Reino Unido
> Temas: paz, governança, segurança e prosperidades globais
> Cooperação em áreas como: comércio e investimento (gás e petróleo), defesa, ciência e tecnologia e educação
> Memorando, Alexandre de Gusmão e Wilton Park, estabelecerá parcerias entre as instituições para a realização conjunto de eventos e publicação de material sobre a política externa de ambos
>"Ciência sem fronteiras", concedidas 6.500 bolsas no Reino Unido- segundo destino de brasileiros no programa
-> 15º parceiro comercial do brasil em 2013
-> Crescimento de mais de 120% corrente entr 2004-2013, passando de 3,47 bilhões para 7, 68 bilhões de dólares
> Superávit em todo o perído, em 2013, registrou 453 milhões de dólares em 2013.
16) Brasil-Noruega
> Ampliação dos fluxos bilaterais de comércio e investimentos
> Temas:cooperação em energia, inovação, educação e pesca e aquicultura. Reformas nas instituições global e temas da agenda de paz e seguranças internacionais, situação na Síria e Oriente Médio. Além do Meio Ambiente e Segurança na Internet
> 2013: intercâmbio de 1,7 bilhões de doláres.
a) investimentos noruegueses em petróleo e gás. Empresa Statoil é a segunda maior produtora de petróleo e gá no Brasil, atrás somente da Petrobrás.
17) Brasil-Itália
> Oitavo maior parceiro comercial do Brasil em 2013
> Volume comercial 2013: 11 bilhões (10, 8) de dólares
> Empresas italianas que investiram no Brasil: Fiat, TIM e Anel
> Ampliação da cooperação bilateral no apoio a pequena e média empresas
> Cooperação educacional: Ciência Sem Fronteiras, com 2.200 estudantes. A itália o país que mais recebeu estudantes em graduação sanduiche
-> Ampliar a cooperação em produtos de defesa, energia e área espacial.
18) Brasil-Rússia
> Fluxo comercial (2007): 5,5 bilhões.
19) Brasil-Espanha
> Programa Ciência Sem Fronteiras: 3.300 bolsas
>Comissão Ministerial:2016
> Grupos de trabalho: Investimentos e Comércio, Infraestruturas e Transportes.
> Fundação Conselho Espanha-Brasil: fomentar as relações bilaterais
> Cooperação em defesa, educação, cooperação policial, técnica em 3eiros países e cooperação em emergências humanitárias
> Comércio: últimos 10 anos, 154% aumento do fluxo comercial, R$ 8,03 bilhões em 2013
> Brasil é o principal destino de investimentos da Espanha no mundo; E também, o segundo maior investidor final.
20) Brasil-Alemanha
> Ampliação do fluxo de comércio e investimentos
> Temas: cooperação em inovação, educação, energia e defesa
> Reformas da instituições de governança global e temas da agenda de paz e seguranças internacionais. Meio ambiente, e à segurança das comunicações eletrônicas
>2013, AGNU adotou, por consenso, o projeto de resolução: O Direito à Privacidade na Era Digital, proposto por ambos.
>2013: 21,7 bilhões de doláres no intercâmbio
>Alemanha principal parceiro comercial do Brasil na Europa e o quarto parceiro comercial brasileiro no mundo
> Trabalham para intensificar a cooperação em pequenas e médias empresas, com vistas a fortalecer a pesquisa aplicada à indústria. Mais de 1.200 empresas alemãs estão instaladas no Brasil
21) Brasil-Portugal
> Fortalecimento dos fluxos de comércio e investimentos, parcerias na área de ciência, tecnologia e inovação, bem como iniciativas que facilitem o reconhecimento mútuo de títulos e diplomas.
> Avaliação do cenário econômico internacional e agenda de paz e segurança
> Brasil é o quarto principal destino dos investimentos diretos portugueses no exterior
> Cerca de 600 empresas portuguesas ou de capital português no Brasil
> Investimentos brasileiros em Portugal cresceram mais de 250% nos últimos 10 anos
> Comércio bilateral: 1,9 bilhões de dólares.
22) Brasil-França
> Projetos de cooperação bilateral, nas áreas de defesa, ciência, tecnologia, e inovação e educação
> Temas de fluxos bilaterias de comércio e investimentos, e temas globais
> Comércio bilateral: 2013-9,89 bilhões de dólares, com 3,39 bilhões em exportações e 6,50 bilhões em importação
> França oitavo maior investidor no Brasil, com fluxo de 1,4 bilhões de dólares
> Investimentos: participação total no campo de Libra e a participação da GDF SUEZ na exploração de gás; construção do reator da usina de Angra 3 pela francesa Areva
23) Brasil-Croácia
> Relações diplomáticas desde 1992, com a embaixada croata no Brasil desde 1997, e o Brasil em Zagreb desde 2006
> População de origem croata no Brasil ultrapasse 30 mil pessoas, próximo de 50 mil se considerar a 4 e 5 geração
> Relação com o brasil faz parte da parceira estrategica da PE croata
>2013: Brasil tem superávit de 144 milhões de dólares
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BRASIL E OS BLOCOS ECONÔMICOS
1) Brasil- CELAC (dois anos de funcionamento)
É a Comunidade dos Estados da América Latina e Caribe (todos os 33). A 2ª Celac tem grande significado porque é feita em Cuba, por um lado rompe com o isolamento do país, se insere sendo presidente (Cuba transferirá a Presidência Pro Tempore da CELAC para a Costa Rica.). Por outro, a Celac cria uma agenda comum (política e de cooperação) da Al com o Caribe, antes da CELAC as agendas não se encontravam das regiões. Para o Brasil: a maior institucionalização da CELAC. Prioridades é aumentar o relacionamento da CELAC com terceiros países , por exemplo o IBAS, o BRICS. A expectativa é positiva com alternância dos trabalhos em países bem diversos da AL. ( 1ª reunião Chile, 2ª Cuba e a próxima Costa Rica) Por fim, o tema da cúpula 2014 é pobreza, fome e as desigualdades nas regiões.
2) Brasil- CPLP
> Membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São tomé e Princípe e Timor-leste
> Temas: situação política no Guiné-Bissau, o processo de adesão da Guiné-Equatorial como membro pleno e Plano de Ação Lisboa
> Fluxo de comércio: 1996-740 milhões e 2008-6.6 bilhões e 4,5 bi (2011).
3) Brasil-Liga Árabe
> 4,9 bilhões em 2002 para 25,4 bilhões em 2013
> Saldo de 2,6 bilhões para o Brasil
> Embaixada em 17 dos 22 países.
4) Brasil-União Europeia>
Maior parceiro e investidor comercial> 20% do comércio brasileiro é realizado com a UE
> 2013: 98,5 bilhões de comércio
> 51% dos investimentos diretos extrangeiros no Brasil: 303,3 bilhões
> primeira ligação direta por cabo de fibra ótica, benéficios: educação, comércio, pesquisa
> cooperação em governança na internet: liberdade de expressão e privacidade. Em educação, ampliar o Ciência sem fronteiras, Erasmus plus e Mariquiri
> Grupo ADOC em temas econômicos e Plano de ação sobre competitividade e investimentos Brasil-UE.
** Todas as informações foram retiradas do Ministério das Relações Exteriores entre Janeiro e Junho de 2014.